Convênio vai capacitar e orientar produtores cearenses
13 de fevereiro de 2012 - 20:58
Produtores de leite serão orientados a adotar práticas para receber certificação nacional e internacional e a SDA terá assessoria no combate à febre aftosa no Ceará
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE – vai oferecer aos produtores de leite, um laboratório de controle e análise para certificá-los da qualidade da produção tanto em nível nacional como internacional. A iniciativa será em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário – SDA, e o Instituto Zooprofi Láttico Superimentalle da Itália.
O assunto foi discutido durante reunião comandada pelo titular da SDA, Nelson Martins, que contou também com a presença do reitor do IFCE, Cláudio Ricardo, do presidente da Adagri, Augusto Júnior e de representantes da empresa italiana. A iniciativa faz parte do convênio firmado em 2009 entre o IFCE, a SDA, e o Instituto Zooprofi Láttico Superimentalle da Itália, que visa a cooperação técnica em melhoria e qualificação em segurança alimentar.
“Este laboratório será desenvolvido para nós incrementarmos a pecuária leiteira do Ceará. Existe uma grande demanda nesta área. Será uma parceria com a Câmara do Leite e a iniciativa privada. O equipamento será instalado até o final do ano”, informou o reitor Cláudio Ricardo.
Febre aftosa
Além de atender à pecuária leiteira e aos demais produtores de alimentos, o convênio prevê ainda que o Instituto Zooprofi Láttico ofereça assessoria à SDA e a Adagri no combate à febre aftosa. A ideia é acompanhar a vacinação do rebanho e orientar os produtores sobre ações de combate à doença.
“Nós queremos tornar o Ceará uma zona livre de febre aftosa com vacinação até o final do ano”, disse Augusto Júnior, presidente da Adagri. Trabalho semelhante foi realizado no estado de Santa Catarina, que hoje ocupa o status de zona livre de febre aftosa com vacinação.
Caso o Ministério da Agricultura e Pecuária confirme o Ceará como zona livre, o Estado poderá ampliar os negócios internacionais. “Poderemos exportar carne e leite para os países que têm restrições em negociar com o Ceará, porque ocupamos a zona de risco médio de aftosa”, destacou o secretário Nelson Martins.
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