SDA participa do 6º Encontro da Juventude Rural
22 de junho de 2012 - 01:37
O secretário da SDA, Antônio Amorim, participou da abertura do evento que debate o tema Protagonismo juvenil, sucessão rural e terra
Cerca de 130 Jovens camponeses de todo o Ceará estão reunidos no 6º Encontro Estadual da Juventude Rural. O evento aconteceu, na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece). Com os temas Protagonismo Juvenil, Sucessão Rural e Terra, o encontro debateu a permanência do jovem no campo e discutiu que tipo de desenvolvimento a juventude quer ter no meio rural.
O titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Antônio Amorim, participou da abertura do encontro e falou da importância do momento para discutir o protagonismo juvenil. Para Amorim, a ação fortalece iniciativas que reconhecem o campo como um lugar capaz de responder pela produção, através da capacidade que os agricultores têm.
“Temos que ter a clareza de que a juventude vai responder pela economia rural, urbana e pela nova economia no campo”, considera Amorim. O secretário ressaltou que para isso acontecer, os encontros de juventude têm que determinar essa nova visão e, na medida em que se orienta nesse rumo, fica mais fácil as pessoas usufruírem das políticas públicas do Estado.
Para Amorim, o novo Brasil rural não será só de agricultores, mas também daqueles que vão implementar novas ações produtivas, empreendedoras, com novos ensinamentos e a criatividade que temos no campo, seja no turismo rural ou empreendimentos que gerem mais emprego nas próprias comunidades.
A secretária de Jovens da Fetraece, Erivanda França, comentou que o encontro avalia o papel dos jovens nos diversos espaços de participação popular. “A juventude cearense vem num processo de organização há bastante tempo e já temos resultados concretos de jovens incluídos em diretorias de sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, da Fetraece e na política”, lembrou.
A secretária de Jovens da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Elenice Anastácio, Comenta que a juventude precisa lutar para que as coisas mudem e que as políticas públicas cheguem até os jovens do campo. Assim, eles terão vida digna sem sair das comunidades em que vivem.
Anastácio ressalta que os jovens camponeses querem mais que trabalho e geração de renda, eles querem políticas públicas que os ajudem a ficar no meio rural e a desenvolver esse lugar. “Tratar da sucessão rural é tratar da permanência de quem vai ficar no campo e a permanência dessa juventude no meio rural deve ser com qualidade de vida”, acrescentou.
Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário
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