Crédito Fundiário: técnicos da UTE recebem missão do BNB

19 de novembro de 2015 - 15:30

Na pauta, são abordados assuntos como regularização social e contratação de Subprojetos de Aquisição da Terra (SATs)

 

Técnicos da Unidade Técnica Estadual (UTE), da Coordenadoria de Crédito Rural e Políticas Afins (COCRED), da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), recebem, nesta quinta-feira (19), uma missão do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O encontro faz parte de reuniões que acontecem mensalmente entre a UTE e a instituição financeira, a fim de discutir as demandas do Programa Nacional de Crédito Fundiário. Na pauta, serão abordados assuntos como regularização social e contratação de financiamentos de terra.

A missão tem caráter de esclarecer, bem como dirimir as principais dúvidas referentes aos procedimentos de execução do PNCF. Neste mês, além dos temas citados (regularização e contratação), um dos fatores relevantes da reunião é a orientação, repassada pelo BNB, sobre os critérios exigidos na montagem dos processos de Subprojetos de Aquisição da Terra (SATs).

Para a gerente estadual do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do BNB, Amélia Sales, os encontros sistemáticos têm como objetivo aprimorar os processos de regularização e contratação entre o Estado e os seus parceiros. “A nossa intenção enquanto instituição financeira é nos tornar mais próximos e presentes nos procedimentos realizados a nível de PNCF, dessa forma criamos uma abertura de diálogo que permite solucionar os principais gargalos que porventura impeçam o desenvolvimento do programa de crédito fundiário em sua totalidade”, salienta a gerente.

De acordo com José Arimatéa Gonçalves, coordenador da COCRED, é de fundamental importância os encontros realizados, pois estabelecem compromissos que contribuem para uma otimização da execução dos programas voltados para a agricultura familiar. “Essa parceria tende agilizar e simplificar os trabalhos, a fim de auxiliar nos padrões estabelecidos no PNCF”, observa Arimatéa.

Segundo a coordenadora da UTE, Leuda Zimmermann, com as reuniões e a troca de experiências adquiridas e partilhadas no âmbito do crédito fundiário, os processos poderão ser agilizados e melhor acompanhados nas questões de regularização social e contratação de imóveis. “O principal benefício dessas reuniões é a garantia de que os interesses do trabalhador rural estão sendo discutidos e operacionalizados com compromisso e responsabilidade”, aponta.