SDA realiza formação em empreendedorismo juvenil no campo
24 de janeiro de 2017 - 11:54
A Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) iniciou, no último dia 16 de janeiro, formação desenvolvida em parceria com a Aliança Empreendedora de Apoio a Empreendedores Juvenil denominada de Programa “Vai que Dá”. O programa é voltado para iniciantes, que ainda não possuem uma ideia estruturada de investimentos a serem desenvolvidos em suas comunidades.
O programa é recomendado para jovens que queiram ser empreendedores sociais ou individuais, mas ainda não tenham certeza de seu projeto, é direcionado para jovens de 18 a 29 anos e são considerados de baixa renda. No total, serão atendidos mais 100 jovens.
O primeiro encontro aconteceu no Sítio Morrinhos, município de Mucambo, sertão cearense, e foi resultado da aprovação da Associação Nacional por uma Economia de Comunhão (Anpecom) em edital promovido pela Aliança Empreendedora.
Estão programadas mais quatro edições do programa, a serem realizadas até o dia 4 de fevereiro em comunidades rurais dos municípios de Ibaretama (Fazenda Uruanan), Jagiaribara (Assentamentos Curupati e Mandacaru) e Jaguaretama (Assentamento Alagamar).
O Programa foi desenvolvido no intuito de contribuir para o processo de desenvolvimento da(s) ideia(s) de negócio bem como no amadurecimento do perfil empreendedor. O “VAI QUE DÁ” convida os jovens a voltar seu olhar para o social e para si mesmo, podendo então fazer uma escolha mais consciente sobre a seus talentos, sua vontade de empreender em sua comunidade e sobre o investimento que gostaria de desenvolver.
“Acreditamos que o empreendedorismo é uma capacidade importante a ser desenvolvida no processo de construção de uma economia autenticamente humana, efetivamente sustentável, a fim de proporcionar o bem-estar das pessoas e gerar vida comunitária com resultados compartilhados”, destacou a presidente a Anpecom, Maria Helena Fonseca Faller.
A metodologia do Programa “Vai que Dá” tem como base a Abordagem Efetiva (Teoria do Effectuation) que, em suma, propõe uma combinação do método “aprenda fazendo” (learning by doing), ou seja, a prática da tentativa e erro no empreendedorismo.
A SDA, na perspectiva de promover o desenvolvimento rural sustentável do Estado do Ceará, com ênfase na inclusão social da juventude rural, estabeleceu parceria com a Anpecom para atender este público na formação em para o empreendedorismo juvenil do campo.
Abordagem
A abordagem efetiva foi desenvolvida pela pesquisadora indiana Saras Sarasvathy, a ideia principal deste Programa é que o jovem, analisando o seu perfil (quem sou), seus conhecimentos (o que sei), sua rede de contatos (quem conheço) e os recursos que tem à sua disposição (o que tenho), levante uma ou mais ideias de investimento, que ele possa experimentar em pequena escala, antes de definir se, e em qual ideia irá empreender.
Parceria
A Aliança Empreendedora é uma OSCIPI iniciou suas atividades em 2005, em Curitiba-PR, com a missão de “unir forças e viabilizar acessos para que pessoas e comunidades de baixa renda possam ser empreendedoras, promovendo a inclusão e o desenvolvimento econômico e social”, com a visão de “fazer da economia um lugar para todos”. Trabalha com projetos de apoio a microempreendedores, implantação de investimentos inclusivos junto a parceiros para disseminação da cultura empreendedora no Brasil.
No final de 2016, a Aliança Empreendedora abriu edital para de atuação junto a novas empresas e a Anpecom ( Associação Nacional por uma Economia de Comunhão) foi umas das empresas selecionadas, com a meta de formar 100 novos jovens de baixa renda.

A Anpecom articula pessoas, empresas, instituições públicas e privadas que estejam interessadas em contribuir com o objetivo da Economia de Comunhão (EdC), construir uma nova cultura econômica e reduzir a pobreza através daquilo que podem e sabem fazer em seus espaços de atuação.
Acredita que o empreendedorismo é um instrumento potente para a superação da pobreza, desde que concebido dentro de uma nova perspectiva cultural. A EdC foi fundada no Brasil 1991 em São Paulo e atualmente possui 811 empresas aderentes do Projeto, sendo 263 operando na Itália, 200 no resto da Europa, 220 na América Latina, 84 na África, 26 na América do Norte e 18 na Ásia.
A EdC possui hoje cinco pólos industriais: Spartaco (Cotia/São Paulo/Brasil), Lionello (Loppiano/Florença/Itália), Solidariedad (O’Higgins/Buenos Aires/Argentina), Ginetta (Igarassu/Pernambuco/Brasil), Mariapoli Faro (Krizevci/Croácia) e o Bélgica (Bélgica).
Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário
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