Cisternas transformam realidade de famílias no Semiárido

17 de abril de 2017 - 09:20

A cearense de Quixeramobim, Sônia Cavalcante, de 37 anos, dá valor pra cada gota d’água que consegue armazenar na cisterna de 16 mil litros que ela recebeu em janeiro deste ano. O reservatório ao lado da casa significa que ela não vai precisar mais caminhar três quilômetros todos os dias para conseguir água para cozinhar e beber. Quem já sofreu como ela não admite desperdício.

“Você se sente aliviado por saber que não vai buscar, por saber que está pertinho da sua casa e que a qualquer momento que faltar água, você sabe onde buscar. E é muito importante você saber usar e ter a consciência de não gastar desnecessário. Não é porque está chovendo que você vai desperdiçar a água”, defende.

Famílias como a da dona Sônia celebram a melhoria de vida que conquistaram com o acesso à água de qualidade. Para reforçar as ações, o governo federal investe R$ 755 milhões na construção de 133 mil cisternas, açudes e outras tecnologias de armazenamento de água em 15 Estados do Semiárido, da Amazônia e do Sul do país. Com o investimento, serão beneficiadas mais de 1 milhão de pessoas em 759 municípios.

Do total, R$ 250 milhões são recursos repatriados pelo governo federal graças à lei 13.254/2016. Outros R$ 255 milhões são procedentes da reativação de 40 convênios entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), os estados e os municípios. O restante – R$ 250 milhões – é do orçamento 2017.

Aumento da produção 

Para o sertanejo José Océlio Almeida, de 54 anos, acostumado a plantar e a nem sempre colher, a cisterna trouxe qualidade de vida e segurança.

“A gente não tinha canteiro, não tinha verdura. Agora, já tem verdura, couve, alface. E é uma coisa segura. Está tendo chuva agora, mas se a chuva faltar a gente já tem onde botar dentro e depois aguar”, conta

Com as chuvas que já caíram no Ceará, ele conseguiu encher o reservatório com capacidade para 52 mil litros. Ele conta que a produção aumentou e a alimentação da família está melhor. Agora, o sonho é garantir renda com a vendada produção.

“O sonho é plantar um bocado de bananeira e todo tipo de verdura pro cabra olhar e dizer ‘vixe, ali tem um oásis no meio do Nordeste’. O cabra vai olhar e se admirar.”

FONTE: Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário 

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