Secretário prestigia abertura da 21º edição da PEC Nordeste
6 de julho de 2017 - 16:32
Governador Camilo Santana e secretário Dedé Teixeira destacam liberação de R$ 10 milhões para realização do mapeamento do solo do Ceará. “Uma política de convivência com a seca, numa área em que a exceção é o inverno regular, exige como condição mínima para uma agricultura viável que se conheça cada tipo de solo para que se destine a ele a cultura adequada”, aposta o secretário
O secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, prestigiou na manhã desta quinta-feira (06) a abertura do 21º Seminário Nordestino de Pecuária (PEC NORDESTE 2017). O principal evento estadual promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) traz o seguinte tema que é uma reflexão para todos os cearenses diante da realidade: “A água e o semiárido: uma nova postura”.
A abertura da PEC Nordeste 2017 ainda foi marcada pela assinatura de um convênio de cooperação técnica entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e as Federações de Agricultura do Nordeste, para realização do programa “Forrageiras para o Semiárido”. A parceria contará com 12 Unidades de Referência Tecnológicas de Pesquisa (UTR), uma delas no Estado do Ceará, na cidade de Ibaretama.
Em seu discurso de abertura, o governador Camilo Santana destacou a liberação de R$ 148 milhões pelo Projeto São José III, na segunda quinzena de março deste ano, e o investimento de R$ 10 milhões no mapeamento do solo, realização da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) que contará com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
“Esse estudo representa um verdadeiro divisor de águas na história do Estado”, reforça o secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira. “Isso porque a previsibilidade climática é uma condição dada para o clima em que vivemos. Mesmo assim, é preciso saber se o solo é adequado para a exploração qual cultura. Assim, os agricultores aplicarão os próprios esforços com maior confiança tendo em vista da diminuição dos riscos, sem falar no seu significado social para a agricultura familiar”, argumenta.
“Uma política de convivência com a seca, numa área em que a exceção é o inverno regular, exige como condição mínima para uma agricultura viável que se conheça cada tipo de solo para que se destine a ele a cultura adequada. Com esse planejamento, as perdas poderão ser reduzidas ao mínimo”, conclui.
O evento
A 21a edição de um dos principais eventos agropecuários de todo Estado acontece no Pavilhão Leste do Centro de Eventos do Ceará e segue até o sábado (02), com palestras, seminários e mesas redondas. O Governo do Ceará, através das secretarias da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa) e do Desenvolvimento Agrário (SDA) está recebendo produtores e visitantes em seus respectivos estandes.
Nesses espaços, o público pode conhecer as ações que são desenvolvidos por cada órgão. A Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), também está participando do PeC Nordeste através de 10 Câmaras Setoriais do agronegócio e da Câmara Temática do Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiros.
Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário
André Gurjão – andre.gurjao@sda.ce.gov.br
Marina Filgueiras – marina.filgueiras@sda.ce.gov.br
Bruno Andrade – bruno.martins@sda.ce.gov.br