Governo entrega matrizes caprinas e reprodutores em Monsenhor Tabosa

21 de setembro de 2019 - 10:28

Texto e Imagens: Erivelton Celedônio - erivelton.celedonio@sda.ce.gov.br

Desde a última sexta-feira (20), 30 produtores rurais de Monsenhor Tabosa, no Sertão de Crateús, passaram a contar com um importante reforço para aumentar a renda na fabricação de queijo e iogurtes. Através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) o Governo do Ceará fez chegar nos currais destes agricultores 450 matrizes caprinas e reprodutores do Programa de Fortalecimento da Ovinocrapinocultura.

O investimento, da ordem de R$ 258.877,20, beneficia os agricultores de Boa Vista, Chupador, Jacinto, Mundo Novo, Olho D’Água, Queimadas, Volta do Rio, Buqueirão e Tourão. Cada produtor rural recebeu 15 matrizes mestiças caprinas e um reprodutor (investimento de R$ 8.592,50 por beneficiário), um kit de higienização, além da assistência técnica e capacitações com apoio do Instituto para o Desenvolvimento da Economia Familiar (IDEF).

Os animais das raças Saanen, pedra Alpina, Alpina Britânica e Anglo-Nubiana foram entregues aos produtores em solenidade na comunidade de Jacinto com a presença do secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da SDA, José Leite Cruz, de secretários municipais e vereadores.

De acordo com Leite, o município de Monsenhor Tabosa reflete a atenção que o Governo do Ceará tem para com a agricultura familiar. “Aqui temos desenvolvido ações com a chegada deste projeto e outros (…) logo, logo teremos o abatedouro público além da casa de mel ambos instalados com recursos do Projeto São José. A agricultura familiar deixou de ser uma atividade de assistencial, mas virou uma atividade econômica fruto de muito investimento dando renda para a população”, explica.

Com a chegada dos primeiros animais, as diretrizes do projeto da Coordenadoria do Desenvolvimento das Cadeias Produtivas da Pecuária da SDA preveem ainda que após dois anos cada beneficiário repasse sete animais gerados nesta primeira leva a outros produtores da região.

Quem está ansioso para produzir queijo é o agricultor Nelson Sampaio da Silva, de 66 anos. Acostumado a tirar o sustento de casa da lavoura de milho, feijão, abóbora e melão ele quer vender queijo derivado do leite das novas cabras. “A gente só tem planos bons daqui pra frente. Vamos botar este projeto pra frente com fé”.