Prorrogada campanha contra febre aftosa até o dia 31 de julho

29 de junho de 2020 - 18:57

Texto: André Gurjão e Ascom Sedet | Imagem: Tuno Vieira

A primeira etapa da Campanha contra Febre Aftosa foi prorrogada até o próximo dia 31 de julho. O adiamento leva em consideração a baixa adesão à campanha em decorrência da necessidade de isolamento social em decorrência da pandemia da Covid-19. No Ceará, a previsão é vacinar 2,6 milhões de bovinos e 1,4 mil bubalinos e, até o último sábado (27), a Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) recebeu a declaração de vacinação de 845.460 animais.

A proposta foi apresentada na semana passada pelo Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) e acatada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além dos produtores cearenses, os estados de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte atingiram índices parciais de vacinação inferiores a 50%. A Ematerce dispõe de 243 funcionários trabalhando em regime de plantão virtual afim de garantir o sucesso da campanha.

A presidente da Adagri, Vilma Freire, reforça que a declaração da vacinação é realizada prioritariamente através do Portal do Produtor, ou por meio de atendimento realizado pelo WhatsApp. Outra possibilidade é o envio da declaração para o e-mail aftosa2020@adagri.ce.gov.br, evitando aglomerações nos escritórios da Agência. “Vamos agilizar e não deixar para a última hora”, convoca Vilma.

“Nossos agentes estarão nos escritórios para receber notas fiscais e declarações dos criadores, e também para orientá-los a acessar o Portal. Com isso, estaremos realizando um trabalho importante para que cheguemos na reta final desta campanha com um excelente resultado. Estamos bem próximo do final da obrigatoriedade de realizar a vacinação e alcançar o status de Ceará Livre da Aftosa sem Vacinação”, garante Antônio Amorim, presidente da Ematerce.

O Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) prevê que a última etapa de vacinação contra febre aftosa no Ceará poderá ocorrer já em maio de 2021. Quando atingir o feito, o Estado se tornará reconhecido nacionalmente e internacionalmente como área livre da febre aftosa sem vacinação. “Por isso, é importante que os produtores cumpram o calendário. Só assim todo o Ceará alcançará esse importante status”, reforça a presidente da Adagri.

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