IPCE registra aumento de 21,47% no acumulado anual

10 de março de 2021 - 20:28

Texto: Ascom Ceasa | Imagens: Thiara Montefusco

A pesquisa que calcula o balanço de 65 produtos do mercado atacadista de Maracanaú, o Índice de Preços da Ceasa do Ceará (IPCE), registrou um aumento de (+21,47%) no acumulado de fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, nos cinco setores pesquisados: Frutas (+11,53%); Folha, Flor e Haste (+1,81%);  Hortaliças Frutos (+15,86%);  Raiz Bulbo e Rizoma (+25,21%) e Cesta Básica (+31,57%).

No comparativo mensal de janeiro e fevereiro deste ano, as frutas que tiveram maior queda de preços foram o abacate (-32,39%), a maçã nacional (-22,71%) e o limão taiti (-22,19%). Já as frutas que registraram aumento foram o caju amarelo/vermelho (+71,62%), a manga tomy (+37,77%) e o maracujá (+19,25%).

No setor de Folha, Flor e Haste os produtos que apresentaram queda foram o repolho híbrido (-9,91%), a cebolinha e o coentro (-2,21%). A acelga aumentou (+34,30%), a couve-flor (+26,83%) e a alface crespa (+9,60%).

A maior queda registrada no setor Hortaliças Fruto foi no tomate longa vida (-23,20%), seguido da abóbora de leite (-14,17%) e da abóbora jacaré (-12,00%). Os aumentos apresentados foram na vagem macarrão (+47,86%), no pepino (+40,80%) e no chuchu (+13,33%).

A cebola pera lidera o aumento no setor Raiz, Bulbo e Rizoma atingindo (+17,34%). Em seguida vem o aipim (+14,25%) e a cebola roxa (+11,45%). Os produtos que tiveram queda foram a batata inglesa (-22,03%), a beterraba (-10,69%) e a cenoura nantes (-4,67%).

Dentre os itens da Cesta Básica, as maiores quedas registradas foram no preço da carne suína (-10,47%), no frango abatido/vivo (-9,76%) e no óleo de soja (-5,15%). Já o aumento de preços foi registrado no feijão preto (+4,48%), nos ovos extra grande e médios (+3,80%) e no feijão de corda (+2,77%).

De acordo com o analista de mercado da Ceasa-CE, Odálio Girão, os preços da cesta básica estão equilibrados devido ao bom abastecimento dos produtos no mercado. Já a redução de preço e a boa oferta do tomate devem-se as grandes colheitas na região da Ibiapaba. Segundo ele, a tendência é declinar ainda mais.