IPCE registra aumento de 19,14% em todos os setores no acumulado anual

10 de maio de 2021 - 16:16

Texto: Ascom Ceasa | Imagem: Thiara Montefusco

O Índice de Preços da Ceasa do Ceará (IPCE) registrou um aumento de 19,14%, no acumulado anual de abril de 2020 a abril de 2021, nos cinco setores pesquisados: 1) Frutas; 2) Folha, Flor e Haste; 3) Hortaliças Fruto; 4) Raiz, Bulbo e Rizoma e 5) Cesta Básica. A pesquisa calcula o balanço de 70 produtos do mercado atacadista de Maracanaú.

Apenas o setor de Raiz, Bulbo e Rizoma registrou queda de (-5,51) no acumulado. O setor de Frutas registrou aumento de (+6,80%), Folha, Flor e Haste (+13,67%), Hortaliças Fruto (+0,67%), e a Cesta Básica (+37,95%).

No comparativo mensal de março e abril, as frutas que tiveram maior queda de preços foram ameixa fresca (-33,81%), manga Tomy (-21,85%) e o maracujá azedo (-19,47%). Já as frutas que registraram aumentos mais acentuados foram o caju amarelo/vermelho (+12,86%) e a banana prata e pacovan (+12,84%).

No setor de Folha, Flor e Haste, os produtos que apresentaram maiores altas foram o repolho híbrido (+39,40%), a acelga verde (+9,45%) e a cebolinha e o coentro (+2,95%).

As maiores quedas de preços registradas no setor Hortaliças Fruto foram no feijão verde (-25,49%), na pimenta de cheiro (-22,18%) e na abóbora jacaré (-20,26%). Foi registrado aumento mais significativo para o preço do tomate cajá (+34,48%), tomate longa vida (+28,87%) e milho verde (+3,95%).

A beterraba roxa lidera o aumento no setor Raiz, Bulbo e Rizoma atingindo (+19,01%), seguida da cenoura Nantes (+9,93%) e da batata doce roxa (+4,66%). Os produtos que tiveram queda foram a cebola pêra (-7,95%), a cebola roxa (-4,26%) e o aipim (-2,49%).

Dentre os itens da Cesta Básica, as maiores quedas registradas foram no preço do queijo coalho (-6,02%), do leite longa vida (-1,99%) e da manteiga (-0,61%). E em alta destaca-se o milhão grão (+10,59%), a carne suína (+8,88%) e a carne bovina (+8,21%).

De acordo com Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda no preço do feijão verde deve-se à boa safra e boas colheitas no Maciço de Baturité, Aracoiaba, Capistrano, Ocara, Barreira e Tianguá. “Isso fez com que o produto ficasse com forte oferta do mercado local e caísse de preço”, explica ele.