SDA discute programa Renda do Sol com organizações da sociedade civil
20 de agosto de 2024 - 13:36
Texto e fotos: Pâmela Soares
A Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) realizou, na segunda-feira (19), reunião com Organizações Representativas da Agricultura Familiar e Povos e Comunidades Tradicionais para dialogar sobre o Programa Renda do Sol. O encontro foi presidido pelo secretário da SDA, Moisés Braz, e contou com a presença do secretário executivo da SDA, Marcos Jacinto, e da secretária executiva de Fomento Produtivo e Agroecologia, Irineuda Lopes, além de representantes de diversas entidades.
O programa Renda do Sol irá assegurar a geração de renda e o incentivo ao uso de energia solar no Estado do Ceará pelas famílias em situação de vulnerabilidade. O secretário Moisés Braz destacou o compromisso do Governo do Ceará com o projeto. “O governador Elmano de Freitas tem reunido esforços para que o Renda do Sol seja mais uma iniciativa do Governo do Ceará que proporciona geração de renda e mais dignidade para o povo cearense. E a contribuição das organizações da sociedade civil é fundamental neste processo de elaboração do projeto”, frisou o titular da SDA.
O assessor do gabinete, Eduardo Barbosa apresentou os estudos preliminares do Programa Renda do Sol que abordaram a estratégia multidimensional de superação da pobreza, a identificação dos potenciais beneficiários e a estratégia operacional integrada com outras setoriais do Estado. A SDA atuará junto às famílias do campo, agricultores familiares e os povos e comunidades tradicionais para que a agricultura familiar cearense seja fortalecida por meio da utilização de energia renovável na produção de alimentos e outros produtos e no desenvolvimento social sustentável.
Cristina Quilombola, do Movimento Quilombola do Ceará e do Brasil, destaca a importância do diálogo: “Quando a gente traz esse programa Renda do Sol, a gente sabe que é uma sustentabilidade através da agricultura familiar, da energia solar e que a gente tem mantido essa colaboração na defesa do meio ambiente, os impactos sociais dentro dos territórios, mas sendo construído coletivamente na escuta com os movimentos, com as comunidades quilombolas, a gente tem essa certeza de que tudo caminhará certo e que o programa será realmente de fato muito fortalecedor para esses povos aqui dentro do estado Ceará”.
Participaram do encontro o Observatório da Agricultura Familiar do Ceará – SDA/Dieese, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), a União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), o Movimento Sem Terra (MST), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação dos Pescadores do Ceará (Fepesce), a Comissão Estadual dos Quilombolas Rurais do Ceará (Cequirce), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e o mandato da deputada estadual Larissa Gaspar.