SDA sedia formação sobre gestão social para igualdade de gênero no cooperativismo
26 de setembro de 2025 - 16:53
Texto e fotos: Ascom SDA
A Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA) sediou, nesta sexta-feira (26), a Formação em Gestão Social para Igualdade de Gênero no Cooperativismo. O encontro teve como objetivo fortalecer o papel das mulheres no cooperativismo, por meio de debates, troca de saberes e construção coletiva de práticas de gestão social mais justas e inclusivas.
A atividade foi presidida pela secretária executiva de Fomento Produtivo e Agroecologia da SDA, Irineuda Lopes, e contou com a parceria da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Idade e Família da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Durante o evento, mulheres de 17 cooperativas cearenses estiveram reunidas para discutir seus papéis na agricultura familiar e na construção de políticas públicas voltadas para o setor. “Este foi um momento importantíssimo para o cooperativismo no Ceará, que reuniu mulheres de 17 cooperativas para discutir sua participação na agricultura familiar. Foi um espaço de debate, onde trouxemos diversos elementos sobre como se dá a participação das mulheres na construção das políticas públicas. Discutimos também o papel do Estado no fortalecimento do cooperativismo, com a presença de movimentos sociais e entidades vinculadas ao Sistema SDA”, destacou a secretária Irineuda Lopes.
Para Mariinha Uchôa, cooperada, sindicalista e agricultora familiar, a formação teve grande importância para o fortalecimento da atuação feminina no campo. “O encontro foi muito importante porque reuniu as mulheres das cooperativas. Para mim, esse momento foi de grande valia e importância, pois é onde nos mantemos informadas, capacitadas e aprendemos a defender nossos direitos. Por isso, me sinto muito feliz, como cooperada, sindicalista e agricultora familiar, em fazer parte dessas ocasiões. Afinal, o lugar da mulher é onde ela quiser, e nós, trabalhadoras e trabalhadores, devemos participar e buscar capacitação. Quando estamos capacitadas, não temos medo de reivindicar, lutar e defender nossos direitos”, frisou.