Secretário representa o governador Camilo Santana na abertura do PEC Nordeste

13 de junho de 2019 - 16:20

Ascom | Texto: André Gurjão - andre.gurjao@sda.ce.gov.br

Na manhã desta quinta-feira (13), o secretário do Desenvolvimento Agrário, De Assis Diniz, representou o governador Camilo Santana na abertura da XXIII Feira de Produtos e Serviços Agropecuários (PEC Nordeste). Ao lado do presidente da Faec, Flávio Saboya, o secretário destacou a importância da feira, que traz nesta edição o tema “Tecnologia e Inovação para uma Pecuária Competitiva”, para uma contribuição mais significativa da agricultura familiar para a economia do Estado do Ceará. “O pequeno, o médio e o grande produtor não podem estar dissociados, porque eles lutam pelo mesmo espaço”, argumentou.

“É na perspectiva da profissionalização que devemos unir forças e dizer ao Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (MAPA) que ele precisa estar contribuindo e elaborando (políticas públicas) para beneficiar todas as cadeias. Não podemos imaginar o crédito fornecido pelo Banco do Nordeste sem a presença da assistência técnica e a extensão rural desenvolvida pela Ematerce”, cobrou uma maior participação do governo federal no setor. Segundo ele, somente através do Projeto São José III, o Governo do Ceará investiu R$ 522 milhões em abastecimento d´água e nas cadeias produtivas.

“Construindo para a avicultura, bovinocultura, ovinocaprinocultura e suinocultura algo concreto para gerar renda e desenvolver estas cadeias. Mas, se a assistência técnica e o profissionalismo não estiverem presentes, futuramente manteremos a mesma percepção de que a agricultura familiar é uma política de substistência e de assistência social. Este é um erro clássico que ao longo dos anos cometemos”, reconheceu.

De Assis ainda citou o esforço do governador Camilo Santana em buscar financiamento junto a Agência Francesa de Desenvolvimento para implantar um plano de investimento em energia solar. “Sabemos que a energia é um dos insumos mais caros e se a colocarmos a serviço do produtor iremos, sem dúvida alguma, alavancarmos todas as cadeias produtivas”. “Queremos construir um PIB (soma das riquezas produzidas pelo Estado) com a nossa cara, com a nossa presença e com a inclusão de todos”, concluiu.