Reunião discute medidas para enfrentar a seca

16 de abril de 2012 - 13:22

Discutiu-se um conjunto de medidas como a antecipação dos repasses do Garantia Safra, abastecimento d’água para consumo humano e animal e oferta de milho e ração pela Conab

Órgãos e entidades ligados à agricultura reuniram-se nesta sexta-feira (13), no Parque de Exposição César Cals, para discutir o período de estiagem no Ceará. O encontro, promovido pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), fez um diagnóstico da situação das chuvas no Estado e apresentou propostas concretas para amenizar os efeitos da seca.

O secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, destacou que a SDA e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce) já prepararam um conjunto de medidas, entre elas, a antecipação do Garantia Safra e ações na parte de abastecimento d’água para o consumo humano e animal. Nelson Martins informou também que irá solicitar à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a oferta de milho e ração a um preço mais baixo para que os agricultores tenham acesso aos produtos.

Além disso, o titular da SDA lembrou que está previsto um conjunto de ações de convivência com o Semiárido, incluindo a construção de 5.700 quintais produtivos acompanhados com 4.200 cisternas de enxurradas e 1.500 barragens subterrâneas. “Podem ter certeza que, tanto da parte do Governo do Estado, como da parte do Governo Federal, há total disponibilidade para adotar as medidas necessárias para minorar os efeitos da estiagem”, garantiu.

A Defesa Civil do Estado já se articula com outros órgãos governamentais e entidades civis para traçar estratégias de atendimento aos municípios que decretarem estado de emergência. De acordo com o coordenador do órgão, Helcio Queiróz, o objetivo é orientar os prefeitos sobre os critérios legais de acesso aos recursos específicos para atendimento a população atingida pela falta de chuvas.

Segundo o coordenador estadual da Agricultura Familiar, Itamar Lemos, relatórios da Ematerce indicam que houve redução de 30% da área plantada de grãos. As culturas mais atingidas são as de milho e feijão, que registram perca em torno de 50%. “Estamos monitorando quinzenalmente através da Ematerce e teremos informações mais detalhadas a partir da segunda quinzena de abril”, frisou.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário

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